13 de setembro de 2022

O impacto da Internet das Coisas na medicina

As aplicações da Internet das Coisas na medicina representam grandes inovações em nossa sociedade. E seu potencial é gigante, afinal, levar conexões inteligentes para milhões de aparelhos acaba aumentando exponencialmente a quantidade de registros disponíveis para vários setores.

Na área da saúde, por exemplo, a Internet das Coisas confere mais inovação ao acompanhamento de pacientes. Além disso, a prevenção de enfermidades torna-se cada vez mais eficaz e os diagnósticos cada vez mais precisos, visto que ocorre uma coleta em tempo real das informações do nosso organismo.

Com isso, milhões de pessoas ganham em qualidade de vida todos os anos, enfrentam menos doenças e ganham mais tempo para aproveitar as coisas que realmente importam.

Quer saber mais sobre o tema? Então continue acompanhando o nosso artigo e descubra como a Internet das Coisas está revolucionando o atendimento em clínicas, hospitais e demais estabelecimentos de saúde em todo o mundo!

O que significa o termo “Internet das Coisas”?
A Internet das Coisas refere-se a uma tendência de TI em que vários dispositivos conectam-se a redes de comunicação para fazer a coleta e troca de informações. Ela pode envolver, por exemplo, o uso de câmeras de pequeno porte, utilizadas na vigilância interna, capazes de identificar animais e alertar os donos da residência em casos de invasão, e sensores de temperatura inteligentes para a regulação climática de um ambiente, dentre outros. 

As possibilidades são inúmeras. Ao obter mais informações referentes aos seus processos internos, as empresas podem ampliar a eficiência de suas operações unindo a Internet das Coisas com ferramentas de big data. Isso possibilita que os gestores identifiquem padrões e setores internos que necessitam de ajustes.

Como a Internet das Coisas pode revolucionar o cuidado com a saúde?
Diversos especialistas de TI apontam que a área da saúde possui um enorme potencial de melhorias a partir do uso otimizado da tecnologia. Profissionais em todo o mundo utilizam a Internet das Coisas na medicina com o objetivo de transformar a maneira como entendemos os cuidados com a saúde. Aplicativos conectam-se a dispositivos médicos para obter dados sobre o nosso corpo em busca de insights.

Pessoas com doenças graves, como Parkinson e Alzheimer, podem se beneficiar da integração de sensores com smartphones. Uma vez configurados, eles são capazes de rastrear desde o tremor das mãos até o local em que o paciente se encontra. A partir desses dados, o médico responsável pode identificar os avanços da doença, assim como o seu impacto na rotina da pessoa. O usuário, por sua vez, ganha mais qualidade de vida e segurança para se deslocar e enfrentar situações que antes eram impossibilitadas pela doença. 

Já os hospitais podem ser beneficiados com trackers (códigos de rastreamento) que são conectados a pacientes. Quando conectados a uma rede Wi-Fi, esses gadgets (dispositivos eletrônicos portáteis) conseguem enviar informações para os sistemas internos do hospital. Os registros coletados vão auxiliar, por exemplo, na criação de prontuários, que se tornam mais modernos, flexíveis e dinâmicos. 

Na medida em que as empresas reconhecem as possibilidades de uso das informações para melhorar os seus serviços, as opções disponíveis para o consumidor tendem a atingir um nível inédito de personalização. Nossos carros, celulares e relógios estão se tornando verdadeiras fontes de registros digitais sobre a nossa vida. Com isso, em breve, eles também serão responsáveis por novos modelos de gestão da saúde, em que médicos e unidades de saúde podem acompanhar de perto o estado do nosso organismo, em busca de rotinas mais saudáveis.

Aplicações de Internet das Coisas na medicina para melhor acompanhamento de pacientes
Manter a eficiência durante o acompanhamento dos pacientes é um grande desafio para os profissionais da área da saúde. Hospitais e clínicas trabalham, incansavelmente, na busca por soluções que aprimorem o cuidado de pacientes com doenças graves ou facilitem a identificação de padrões de risco.

Neste contexto, a Internet das Coisas tem se mostrado uma tendência que abre portas para tratamentos mais precisos pela maior riqueza de dados. Informações obtidas em tempo real, como pressão arterial e número de passos dados, também são relevantes nas análises.

Junto com tecnologias de big data, sistemas de aprendizado de máquina e internet de alta capacidade, a área da saúde entra em uma nova era: a era da saúde digital. Nela, os padrões são identificados com mais facilidade, as informações sobre os pacientes são mais abundantes e novas soluções surgem em resposta a antigos problemas de saúde. 

Estar conectado confere aos médicos a habilidade de fazer um diagnóstico mais ágil e eficaz, além de garantir mais tempo para um atendimento individualizado. De forma geral, o uso da tecnologia pode salvar vidas, além de criar tratamentos adequados ao perfil único de cada paciente.

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